Transferir em D3 ou D5? Esse é um dos grandes dilemas em certos casos de reprodução assistida.
📚 Embora se saiba, com base em estudos científicos, que a chance de gravidez por transferência é maior com transferência de embrião em D5 (blastocisto) do que em embrião de D3 (blastômero), algumas questões permanecem sem resposta, como:
🤔 Será que o embrião que não consegue chegar em D5 no laboratório, conseguiria fazê-lo se estivesse dentro do útero materno?
🤔 Será que o ambiente intra-uterino seria mais fisiológico que o laboratório em perfeitas condições, mesmo sabendo que embrião em estágio de clivagem estaria na trompa e não no útero?
⁉️ Como identificar os bons embriões em D3, se análise genética atualmente é feita em D5?
⏳ Ano passado, houve uma publicação com casais que tinham apenas um único embrião em D3. Um grupo transferiu em D3 e outro em D5 (quando o embrião conseguia chegar na fase de blastocisto).
🤰🏻E o desfecho? Para surpresa da comunidade científica, engravidou mais quem transferiu em D3!
❗️Considerando tudo isso, precisamos individualizar cada caso e discutir as possibilidades com o casal. Afinal de contas, são eles os protagonistas de toda essa história!